História
Durante os anos 60, o Brasil vivia uma época de pleno crescimento na quantidade de empresas produtoras de veículos no país. Além da Volkswagen, operavam no setor automotivo as companhias DKW Vemag, IBAP, Puma, Simca e Willys Overland do Brasil. General Motors e Ford já possuiam fábricas há muitos anos, porém a fabricação de automóveis ainda não havia começado, existindo apenas modelos importados. A Chrysler, que já havia montado modelos seus, da Dodge e da Plymouth, durante os anos 50, em regime CKD junto ao Grupo Brasmotor; via no Brasil uma grande oportunidade para a expansão de seus negócios. Para adentrar ao mercado brasileiro, a solução encontrada foi a aquisição da Simca do Brasil, divisão da francesa Simca, cuja propriedade e direitos foram adquiridos, à nível mundial, pela Chrysler Corporation. Somava-se à isso a crise enfrentada pela filial brasileira, somada aos problemas de qualidade de seus automóveis, à época.Foi em 1967 que a Chrysler americana enviou ao Brasil o executivo Eugene Cafiero para assumir as operações da Simca do Brasil. Suas ações era coordenadas pelo colega americano Victor G. Pike, responsável pela concretização do planejamento de instalação da matriz americana no país. Num primeiro momento, todos os modelos Simca, como Chambord, o Presidente e o Simca Esplanada, continuaram em produção; porém tiveram sua marca alterada para a empresa americana. A Chrysler do Brasil, contudo, aplicou diversas modificações aos veículos, principalmente em termos de ajustes mecânicos, com a finalidade de sanar seus problemas. O modelo Esplanada foi até enviado para os Estados Unidos a fim de ser analisado pelos engenheiros da matriz.
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