Os modelos mais conhecidos são: Puma GT, Puma GTE (este é o modelo que foi produzido em maior quantidade) e Puma GTB. Utilizou em seus automóveis mecânicas DKW (3 cilindros), Volkswagen (4 cilindros) e General Motors (4 e 6 cilindros). Houve ainda caminhões de pequeno porte.
Retornou em 2013 com o nome de Puma Automóveis.
Índice
Origem
O Puma teve origem para as pistas. O projetista Rino Malzoni desenvolveu um protótipo em metal, que, em 1964 foi vitorioso em 5 eventos, sua estréia foi em Interlagos no Grande Prêmio das Américas. O nome Malzoni foi posteriormente adotado para designar o esportivo[1][2]. O conceito que estabeleceu e utilizou até 1994: projetar e fabricar carroceria em Fibra de vidro, montar esta carroceria sobre plataforma de veículo de passeio, com motor e suspensão modificados para melhor desempenho e agregar um acabamento compatível com um carro de proposta esportiva.Este conceito, além de manter o automóvel em produção durante trinta anos, viabilizou a criação de um fabricante brasileiro de automóveis e caminhões. Os Primeiros Puma GT ficaram conhecidos como Puma DKW. Os Automóveis da marca Puma modelos GT a partir de 1968 e GTE até 1976 são conhecidos como “Puma Tubarão”. O principal "concorrente" do Puma na época era o Volkswagen SP2. Automóveis Puma foram exportados de 1970 a 1985 e produzidos na África do Sul sob licença. Os modelos da marca que utilizam mecânica 4 cilindros ficaram conhecidos como: Puminhas.
Histórico
Puma GTE 1600 (na Califórnia).
- Em 1964 O modelo GT Malzoni deu origem a uma seqüência de modelos que procuravam seguir as tendências de design e tecnologia mecânica de cada época, e ainda permitiam que a produção se adaptasse à disponibilidade de fornecedores e peças.
- Em 1966 surgiu o Puma GT (DKW), era basicamente o GT Malzoni com retoques estéticos.
- Em 1968, a plataforma Karmann Ghia 1500 substitui a plataforma DKW, cuja fabricação foi interrompida após a aquisição da DKW pela Volkswagen.
- Em 1970 o Puma GT passa a ser denominado Puma GTE.
- Em 1971 é lançado modelo conversível, denominado Puma GTE Spider.
- Em 1973 é lançada uma nova carroceria, apesar de muito similar era mais aprimorada nos detalhes. O conversível passou a se chamar Puma GTS.
- Em 1974 é lançado o Puma GTB, que utiliza plataforma Chevrolet Opala.
- Em 1976 houve nova mudança de plataforma dos modelos GTE e GTS, passando a ser utilizada a do veículo Volkswagen Brasília.
- Em 1980 são anunciadas tres novidades: é lançado o modelo P-018, o modelo GTE passa a ser denominado GTI e o modelo GTS é rebatizado como GTC.
- Em 1986 em consequência de dificuldades financeiras, a Puma vende suas marcas e patentes para a Araucária Veículos, que fabricaria um pequeno número de veículos.
- Em 1988 a produção dos modelos Puma passa para a Alfa Metais, que produziu os modelos AM1, AM2, AM3, AM4 e AMV.
- Em 1995 foi vendido o último automóvel com a marca Puma, um AM4 Spyder.
- Em 1999 foi vendido o último caminhão com a marca Puma, modelo 7900.
Veículos produzidos
- DKW-Vemag GT Malzoni
- Puma DKW
- Puma GT
- Puma P8 1971
- Puma Spyder 1971-1972
- Puma GT4R 1969-1970 (Série especial)
- Puma GTE 1970-1980
- Puma GTS 1973-1980
- Puma GTB 1974-1979
- Puma GTB S2 1979-1987
- Puma GTB S3 1984-1984
- Puma GTB S4 1984-1984
- Puma P-018 1981-1987
- Puma GTC 1981-1986
- Puma GTI 1981-1987
- Puma AM1 1988-1990
- Puma AM2 1988-1990
- Puma AM3 1989-1991
- Puma AM4 1989-1995
- Puma AMV 1988-1991
- Puma 7900 (Caminhão)
Volumes de produção
Produção por ano
- Brasil
Ano | Produção (unidades) | Observações |
1964/1965 | 15 | GT Malzoni |
1966 | 34 | GT Malzoni e GT DKW |
1967 | 125 | GT DKW |
1968 | 151 | GT VW |
1969 | 272 | GT VW |
1970 | 202 | GTE VW |
1971 | 323 | GTE VW e GTS (Conversível) |
1972 | 484 | |
1973 | 771 | GTE/GTS e GTB |
1974 | 1.137 | |
1975 | 1.583 | |
1976 | 1.911 | |
1977 | 2.898 | |
1978 | 3.390 | |
1979 | 3.595 | |
1980 | 3.042 | GTI e GTC |
1981 | 929 | |
1982 | 471 | |
1983 | 146 | |
1984 | 100 | |
1985 | 10 | Fechamento da fábrica de São Paulo |
1986/1987 | 15 | Araucária Veículos |
1987-1993 | 200 | Alfa Metais |
- África do Sul
1973/1974 | 357 | Durban |
1989-1991 | 26 | Verwoerdburg |
Produção por país
Brasil | 21.891 |
África do Sul | 383 |
TOTAL | 22.116 |
Produção por modelo
- Brasil
Modelo | Unidades fabricadas |
GT Malzoni | 49+1=50 |
DKW Puma GT | 125 |
GT 1500 | 423 |
GTE | 8.800 |
Spyder | 223 |
GTS | 7.077 |
GTI | 610 |
GTC | 1.740 |
GTB S1 | 701 |
GTB S2 | 888 |
Atualmente
A disponibilidade de peças de reposição, aliada à durabilidade da carroceria de fibra de vidro, contribuem para facilitar a manutenção de um PUMA, permitindo que admiradores e colecionadores mantenham seus PUMA em condições de apresentação e utilização.Ainda é possível se encontrar carrocerias: Puma AM3 e AM4 a venda, trata-se de produtos da época do encerramento da produção da fábrica, que não foram montados.
Na África do Sul, estão sendo produzidas carrocerias e comercializadas como Kit para serem montadas sobre a plataforma de Fuscas.
O renascimento da Puma
A Puma voltou à ativa em 2013 com a parceria de dois entusiastas empresários: Fernando Mesquita e Reginaldo Galafazzi, que criaram a Sociedade de Automóveis Mesgaferre. Em novembro de 2014, quando a marca Puma completou 50 anos, a Puma Automóveis (novo nome oficial da empresa) anunciou a criação de um modelo protótipo da marca para corridas. O automóvel tem como inspiração o antigo modelo GT, Lotus Elise e modelos boxers da Porsche. [3]O novo modelo seria fabricado com linhas do Elise e com carroceria de fibra de vidro, além de motor central-traseiro e estrutura tubular. A ideia principal é produzir um lote de 25 a 30 carros para criar uma categoria automobilística própria, apadrinhada por Jan Balder, diretor de competições da Puma e ex-piloto, companheiro de Emerson Fittipaldi na lendária Mil Milhas de 1966, pilotando um GT Malzoni[4]. O protótipo foi apresentado no final de 2016 na última etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. [5]
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